‘Irá aparecer uma geração de sacerdotisas capazes de entender novamente a linguagem da alma’.
Carl Jung
Vivemos tempos de esquecimento. Durante séculos, a linguagem da Alma foi silenciada, abafada pelo ruído das certezas absolutas, das regras impostas e dos ritmos acelerados que nos afastam da essência. Mas algo está a mudar.
Sinto-o nos círculos que se formam, nos olhares que se cruzam com reconhecimento antigo, nas vozes que se erguem para perguntar: “Quem sou eu, verdadeiramente?“.
E a resposta não vem da mente lógica, mas sim da Alma – essa parte de nós que fala através dos sonhos, dos sinais, das memórias transgeracionais que vibram no nosso corpo. Uma parte que nunca deixou de sussurrar, apenas nos esquecemos de escutá-la.
Mas esse esquecimento está a chegar ao fim.
Há mulheres a despertar. Mulheres que começam a recordar o que sempre souberam:
🔹 Que a vida não se reduz ao que é visível.
🔹 Que há um fio invisível que liga todas as coisas.
🔹 Que a cura acontece quando voltamos a ouvir a Alma, a nossa e a do mundo.
Elas chegam em silêncio, mas com força.
Trazem a intuição refinada, a escuta profunda, a coragem de atravessar sombras.
São mães, filhas, amigas, terapeutas, líderes, guardiãs de saberes antigos e novos.
São sacerdotisas modernas, e estão a reaprender a linguagem da Alma.
O Que Significa Falar a Linguagem da Alma?
Falar a linguagem da Alma não significa rejeitar a razão, mas sim integrá-la ao mistério.
Significa perceber que o corpo guarda histórias, que as emoções são portais e que a vida nos fala a cada instante, se soubermos escutar.
É permitir que a sabedoria do feminino, intuitiva, cíclica, sensível, volte a ser honrada, depois de tanto tempo adormecida.
Estamos Prontas?
A resposta não vem do futuro. Vem do agora.
Estamos já a caminhar para esse tempo onde a cura não será apenas individual, mas coletiva.
Onde haverá mulheres a lembrar-se, a tocar na ferida e a transformá-la em força.
O Affectum nasceu nesse movimento.
É um espaço onde essa linguagem pode ser reaprendida, vivida, partilhada.
Onde cada mulher pode encontrar o seu lugar no círculo e lembrar-se:
A Alma sempre falou. Agora, finalmente, voltamos a ouvi-la.
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