A família deve ser o locus das relações saudáveis, do exercício da solidariedade e do amor mutuo, no entanto, é no seio desta que se desenvolvem os conflitos mais complexos.

A Mediação é um método de resolução de conflitos em que duas ou mais partes recorrem a uma terceira pessoa imparcial – o mediador – com o objetivo de trabalhar o conflito de forma a, se possível, chegarem a um acordo satisfatório para todos os envolvidos.

A Mediação Familiar Sistémica encara o conflito como uma oportunidade de crescimento, mudança e entendimento nas relações e por isso, visa proporcionar às partes a oportunidade de dialogarem, ajudando-as a perceber como chegaram ao conflito e qual a forma mais ecológica de o ultrapassar.

A Mediação Familiar Sistémica pode ocorrer num momento que antecede um processo judicial, prevenindo-o e evitando-o, e também ao longo do próprio processo que muitas vezes se mostra inevitável em tribunal, apoiando as partes na assunção da quota parte da sua responsabilidade no conflito, e promovendo um crescendo de consciencialização no indivíduo que lhe potenciará uma tomada de decisão seria e ampla, decisão esta que integra e acolhe os interesses de todos.

Este processo adaptativo, que pode dar origem a uma nova família, contribui para dar um novo impulso ao sistema familiar, potenciando decisões parentais responsáveis e a (co) parentalidade, durante o casamento ou em fase de separação-divórcio.

Através de uma série de metodologias sistémicas, como o coaching, as constelações familiares e/ou o eneagrama, esta abordagem promove um intenso processo de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal que potencia a acção e a transformação do SER nas suas múltiplas dimensões, criando condições para que cada um possa viver a sua vida de forma mais consciente e plena.

A Mediação Familiar Sistémica, trabalha as relações dos membros da família, de forma a permitir que estas se reestruturem, transmutem e se alinhem, permitindo que o ambiente familiar se transforme e adeqúe às necessidades de cada membro.

Os principais focos da intervenção são:

Adultos:

  • (Re)Estabelecer a comunicação entre as partes
  • Alavancagem da tomada de decisão consciente
  • Desenvolver mecanismos de adaptavivos e de auto-regulação
  • (Re)Estabelecimento dos vínculos conjugais e/ou parentais
  • Potenciar decisões parentais responsáveis
  • Apoiar na (re)estruturação da (co)parentalidade
  • Promover a consciência empática
  • Tomar consciência dos principais problemas emocionais
  • Reforçar o potencial de crescimento e desenvolvimento individual na gestão do conflito

Crianças e Jovens:

  • Apoiar na aceitação dos novos ciclos familiares
  • Adaptação a novos contextos e dinâmicas familiares
  • Tomar consciência do Eu no seio familiar
  • Aumentar a consciência empática
  • Criar meta-consciência no nível de motivação
  • Aumentar a consciência e a confiança
  • Fornecer uma estrutura para a compreensão de comportamentos funcionais e disfuncionais decorrentes das principais motivações
  • Aumentar a compaixão por si e pelos outros
  • Descobrir caminhos para o desenvolvimento e a integração

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