A mediação familiar em Portugal, está ainda hoje, muito presa à ideia do conflito latente e da disputa, pois na maioria das vezes a mediação é o último recurso, o fim de linha do casal, rumo à separação.

E se te dissermos que a mediação não serve só para resolver divergências no divórcio?

A Mediação conjugal é um processo de mediação para casais que estão a passar por problemas ou dificuldades conjugais e que querem ficar juntos. Casais que querem trabalhar as suas questões de forma construtiva e estão dispostos a aprender a resolver conflitos, por forma a evitar o divórcio.

A Mediação Conjugal para UNIR e reforçar o casal, é uma abordagem prática e orientada para soluções, para a resolução de conflitos identificados pelo casal, para o retorno ao diálogo, onde o casal negoceia e desenvolve as suas próprias soluções para o conflito.

À medida que o processo de Mediação conjugal progride, o casal aprende a usar novas técnicas para identificar e abordar as suas necessidades, bem como as necessidades do outro, não só na relação conjugal, mas também no seu dia a dia.

Através da Mediação Familiar Sistémica e com as metodologias do Coaching de Relacionamentos, o casal pode desenvolver planos concretos ou modos de ação úteis para lidar com seus conflitos e dificuldades conjugais. O casal trabalha com o mediador e coach, que os apoia na definição das verdadeiras questões e no alcance da sua compreensão, descobrindo interesses ocultos e criando opções para quebrar impasses, melhorar a relação do casal e as suas habilidades de comunicação interpessoal.

Todas as relações, e os casamentos não são exceção, passam por momentos difíceis. Mas se todos terminassem o seu casamento em tempos difíceis, não haveria casamentos duradouros. Por outro lado, nas separações é frequente as pessoas descobrirem mais tarde numa nova relação, que voltam a repetir os velhos padrões.

Os casamentos bem-sucedidos na vida têm uma grande profundidade e beleza porque houve investimento e vontade de crescer junto.

Desta forma, na Mediação Familiar Sistémica o divórcio/separação pode ser apenas o Plano B, que pode ser ponderado, cabendo no processo de mediação a reflexão sobre as implicações emocionais e jurídicas de uma separação familiar/divórcio, dando ao casal a possibilidade de fazer uma escolha mais consciente e alinhada com o propósito de vida de cada um.

Muitas vezes é deste trabalho na Mediação Familiar Sistémica que surge para o casal um Plano C, que não é mais do que uma renovação de votos com novos pactos entre duas pessoas que aceitam assumir e respeitar a transformação que, inevitavelmente, acontece ao longo do tempo em cada um e, por conseguinte, na relação conjugal.

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